quarta-feira, 15 de abril de 2009

Resposta da Federação Portuguesa de Futebol

Federação lamenta paragem da série B da III divisão e promete soluções
Lisboa, 15 Abr (Lusa)
- A Federação Portuguesa de futebol (FPF) lamentou hoje a paragem do Campeonato Nacional da III Divisão Série B, dizendo-se obrigada a esperar pelas decisões dos órgãos jurisdicionais.
Lusa
19:21 Quarta-feira, 15 de Abr de 2009

Lisboa, 15 Abr (Lusa) - A Federação Portuguesa de futebol (FPF) lamentou hoje a paragem do Campeonato Nacional da III Divisão Série B, dizendo-se obrigada a esperar pelas decisões dos órgãos jurisdicionais.
Em esclarecimento à Lusa, a Direcção da FPF assegurou que está a tentar encontrar uma solução que minimize os efeitos da suspensão daquela prova, depois dos clubes em causa terem emitido um comunicado no qual criticam a Federaçao "pela falta de diálogo" e exigem o "levantamento imediato da suspensão da competição".
Os clubes afectados pela paragem alegam estar a sofrer graves prejuízos financeiros, que podem ser quantificáveis entre 10 a 15 por cento do orçamento médio anual, e mostram-se totalmente indisponíveis para realizar jogos a meio da semana para recuperar o atraso na competição.
Em causa estão dois processos pendentes no Conselho de Disciplina (CD) da FPF, há duas e três semanas respectivamente, que dizem respeito aos jogos Vila-Real-Oliveirense e Serzedelo-Coimbrões (este por alegada tentativa de suborno do árbitro), cujos resultados têm influência nas classificações da fase regular.
A Direcção da FPF informou que os citados processos "decorrem dentro dos prazos previstos regulamentarmente" e que os mesmos "têm de ser respeitados para que os direitos de todas as partes sejam salvaguardados", revelando ter solicitado ao CD que lhes atribuísse carácter urgentíssimo.
Entretanto, o Conselho de Disciplina da FPF tem agendada uma reunião para a próxima sexta-feira, dia 17 de Abril, para voltar a analisar os processos em questão.
Uma fonte dos serviços jurídicos da FPF, contactada hoje pela Lusa, alegou que os processos em causa estão a ser tratados pelo CD com o cunho de urgentíssimo e que há passos inultrapassáveis que, a não serem dados, são susceptíveis de fazer com que os processos voltem ao seu início.
"Todos os passos têm de respeitar escrupulosamente os regulamentos, nomeadamente o direito ao contraditório, para que não haja irregularidades que façam voltar tudo à estaca zero", argumentou a mesma fonte.
Segundo esta, os processos estão pendentes no CD há duas e três semanas, um "tempo normalíssimo, tendo em conta a natureza dos mesmos", considerando que "não estão reunidas as condições processuais para a tomada de uma decisão".
A mesma fonte alertou, ainda, para o risco de uma decisão apressada dar azo a qualquer irregularidade que faria com que os processos, em vez de durarem três ou quatro semanas, se prolongassem por mais um mês ou dois, com todas as consequências daí inerentes.
JEC.
Lusa/Fim

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